Páginas: 272
Publicação: 2018
Em
Mais Lindo que a Lua conhecemos a história de Victoria Lyndon e o Robert
Kemble. Os dois se conhecem em um lago e assim que os olhos se encontram ambos
sabem que são os amores de sua vida. Porém há um problema. Victoria é de classe
baixa, filha do vigário, e já Robert é o conde de Macclesfield, a sociedade
jamais aprovaria um relacionamento assim.
Além
da sociedade, os pais do casal também desaprovam a união definitivamente.
Quando eles decidem fugir juntos para viver o amor, as tramoias do destino ou
dos pais fazem com que o casal se separe, e ainda provoca um desentendimento
entre eles. O destino mesmo assim gosta de brincar com eles, e sete anos depois
ela o encontra e os sentimentos guardados estão prestes a saírem do quarto
escuro trancado a sete chaves. Será que eles darão mais uma chance para o amor
ou o rancor falará mais alto?
Amo
os livros de Julia Quinn. Eles são o tipo de livros certeiros para esperar algo
leve e despretensioso. Nada muito intenso e nem um pouco rebuscado. É um
romance água com açúcar para dar um up nos ânimos após ler alguma leitura
tensa. Mas tenho que confessar que em Mais Lindo que a Lua foi um tanto
negativo minha experiência.
Uma
das coisas que mais me incomoda em uma trama é o instalove ou mais
brasileirado, o amor mijo ou instantâneo. Me irrita, pois parece, para mim, que
o autor não quis ter a oportunidade de construir a história de maneira
gradativa, mostrando a evolução do casal. Sei que as tramas de Quinn costumam
ser instalove, mas é algo mais moderado nos anteriores, nesse já é escancarado
desde a primeira página.
As
primeiras páginas arrastam de maneira enfadonha, esperando que a qualquer
momento o parâmetro da trama mude. Mudou, mas não absurdo assim. Podemos
encontrar um casal que se encontra após sete anos, com muito rancor guardado no
coração, mas que os sentimentos pelo outro gritam quando se olham. Ele é
insistente em vingar da moça, mas depois cai em si e começa a insistir em
reconquistá-la. Ela diz não, ele quer forçar a barra e luta com todas armas que
tem. Victoria é teimosa, o que dificuldade as investidas do rapaz.
Julia
Quinn permanece com sua escrita leve e cativante, mas desse vez não comprei
muito a história. Soube que esse livro foi escrito antes dos Bridgertons, quer
dizer que foi um dos primeiros da autora, o que pode ser justificável esses
pontos negativos, pois nos outras tramas dela não vivi uma experiência por
desgostar um pouco da trama.
Para
os fãs de Julia tem chances de gostar ou certamente não vão gostar de alguns
momentos, e mesmo assim vão morrer de amores pelo casal, a lição sobre o amor,
perdão e recomeços. Mais Lindo que a Lua é primeiro livro de uma duologia,
sendo que Mais Forte que o Sol, que conta a história da outra irmã Lyndon, já
foi lançado pela editora Arqueiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário