Páginas: 288
Publicação: 2017
Evangeline
é a típica garota que sai do interior para ganhar a vida na cidade grande. Ela
trabalha horas em cima de um salto servindo mesas em um bar, tudo isso para
enviar dinheiro suficiente para ajudar seus pais. Um dia, após dispensada por
um homem que tinha entregado sua virgindade, suas amigas a incentiva ir a um
bar exclusivo para impressionar o ex, no intuito de mostrar o que perdeu.
Chegando
ao estabelecimento, Evangeline fica surpreendida com o luxo do ambiente, pois
nunca tinha pisado em um lugar como aquele. Ela nunca imaginava que alguém
estava observando nas câmeras e ali é o começo que sua vida irá dar uma
reviravolta de 360 graus, pois ela conhece Drake Donovan. Importante empresário
que tudo que ele quer consegue, e Evangeline entrou em sua lista e fará de tudo
para tê-la.
Submissa
é o tipo de livro que acompanhou certamente o boom de 50 tons de cinza, quando
foi lançado no exterior. É o tipo de livro que muitos leitores gostam por conta do
personagem “cuidar” de sua parceira como porcelana. Eu também leio romances
assim, mas a maioria das vezes alguns comportamentos me incomodam, e essa obra
foi uma delas que me trouxe certo estranhamento.
Evangeline
é uma menina ingênua, é perceptível ver isso no decorrer da trama ao perceber
que ela está somente na cidade grande para faturar uma grana para ajudar os
pais. Ela não junta dinheiro para seu prazer próprio. Ela deu uma chance a um
rapaz, ele a dispensou assim que ele conseguiu o que queria, mas ela decidiu
com ajuda das suas amigas mostrar o que ele perdeu, indo ao Impulse, um local
luxuoso e exclusivo.
Drake
é o um homem poderoso, que conseguiu erguer seu império junto com seus “irmãos”
e fez com que seu estabelecimento se tornasse um dos mais cobiçados de Nova
York. Ele é dominador, em todos os sentidos. Quando vê Evangeline, algo
desperta nele e faz com que aguce a curiosidade de conhecê-la melhor. Ele dará
tudo para ela, e aos poucos algo que era para ser apenas passageiro poderá ser
permanente.
O
comportamento de Drake para com Evangeline me assustou um pouco. Sei que ele é um
personagem como vários outros, que gostam de mandar e fazer o que quiser com a
mulher. Mas há determinados pontos que o que era uma prática entre o casal, vai
se transformando em algo doentio, obsessivo. Maior parte da trama fiquei
incomodado com esse tipo de comportamento por parte dele. Evangeline também me
incomodou, ao invés de ter pulso firme em diversos momentos, ela somente
abaixou a cabeça e mergulhou em algo duvidoso e desconhecido.
Já
outros livros da Maya e gosto bastante da sua escrita, que costuma ser
cativante, envolvente, com personagens bem construídos e diálogos bem elaborados.
Porém, em Submissa, a narrativa ficou um tanto enfadonha.
Para
os fãs de romance hot, que tem o famoso personagem dominador, esse pode ser um
livro que você pode gostar.
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