Páginas: 336
Publicação: 2015
Bree Prescott acabou de
chegar na pequena cidade de Pelion. O motivo de sair do seu antigo lar foi para
espairecer e organizar seus pensamentos de acontecimentos do passado que
atormentam até hoje. Aos poucos ela vai conhecendo as pessoas e o lugar e criando
apego. Ela se depara certo dia com um homem alto, musculoso, com o cabelo e
barba grande, um aspecto primitivo. Aquele é Archer Hale, ele é mudo por
consequência de acontecimentos do passado que o traumatizou fortemente.
Fantasmas do passado ainda o perseguem, tornando-se para a comunidade de Pelion
um antisocial. Os dois serão a luz que finalmente estavam esperando um dia, mas
não será apenas flores e obstáculos e até mesmo o passado tentarão impedir dos
dois fiquem juntos.
A série “Signos do amor” é inspirado nos signos do
Zodíaco, ou seja, cada livro terá características de um signo. “A voz do
Arqueiro” é o quarto volume da série, mas que não interfere nada no andamento
da série num todo. Ele é inspirado no signo de Sargitário.
No começo da história há um pequeno prelúdio contando
sobre a lenda de Quiron, o Centauro, que no fim ele se tronou em uma
constelação de Sargitário, que os gregos antigos chamavam de “O Arqueiro”. A
leitura se iniciou de maneira devagar, mas dando informações importantes para o
enredo. Porém num determinado momento deu uma guinada e a leitura acelerou e o
ritmo só foi aumentando.
"Os olhos dele me diziam tudo que a voz não poderia dizer. Dissemos mil palavras sem nenhuma delas fosse pronunciada." Pag. 140
O livro é narrado pelos pontos de vistas dos
protagonistas. Para Bree a temporalidade no presente é constante, mas para
Archer a autora optou em variar o passado e o presente. Acredito que é para nos
mostrar a história dele com mais profundidade para compreendermos algumas
ligações durante a narrativa de Bree.
A obra é recheada de lições, a principal para mim é
acreditar que sempre é o momento de um recomeço, não importa o passado,
problemas, fantasmas e tudo que um dia tentou te derrubar ou ferir, pode
desvanecer e a bonança chegará. Com um ingrediente chamado amor é responsável
de fazer toda diferente, seja ele através de algum parente, namorado, amigo,
etc.
Bree é uma personagem forte e independente, já Archer por
causa das circunstâncias do passado o fizeram ser um homem inseguro, com uma
autoestima baixa e o mais triste para mim, solitário. Afastado de todos,
infelizmente também não tendo conhecimento de várias coisas. Bree é a porta
para Archer conheça coisas novas. Ela é responsável de despertar nele
sentimentos nunca sentidos por ele. Ela é uma peça fundamental na vida dele.
"Amar outra pessoa sempre significa se abrir para a dor. Também não quero perder mais do que já perdi, mas será que não vale a pena dar uma chance ao amor?" Pag. 233
A escrita de Mia é delicada e intensa ao mesmo tempo. Ela
consegue despertar emoções do leitor, fazendo se compadecer e envolver com os
personagens. O clímax foi usado de maneira moderada, não deixando a história
maçante/parada e nem acelerada e com informações demais. As descrições em
algumas cenas é bem sensual e instigante.
Esse livro é recomendado para os fãs de amantes. Uma
história que agregará algo na vida do leito ao ler com sensibilidade e coração
aberto. Fazer essa resenha é difícil, pois amei cada parte da história, os
personagens, escrita. Tudo. Prepare os lenços aos ler e mergulhe numa história
que mostrará o poder e a transformação que o amor faz na vida das pessoas.
"... as palavras que mais importam são aquelas que vivemos." Pag. 325
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